ilustração de uma pessoa em burnout e de outra pessoa que trabalha menos e vive mais

O que é Slow Business? Trabalha Menos, Vive Mais

Slow Business? O que é isso?”

É a pergunta que me fazem mais vezes, com muita curiosidade à mistura. Afinal de contas, o que significa este conceito num mundo tão frenético e impaciente?

É isso que vou partilhar contigo neste artigo.

Se tens um negócio, podes ter sentido que o ano passou a voar. Mais uma vez, trabalhaste ao fim de semana e não conseguiste tirar férias. Também sentes que os teus filhos estão a crescer demasiado rápido. No final de tudo, apenas sentes que trabalhaste muito e não tiveste tempo para mais nada.

A boa notícia, é que isso pode estar prestes a mudar. Conhece o movimento Slow Business  e como é que ele pode melhorar a tua qualidade de vida.

cubos de madeira onde estão escritas as palavras vida e trabalho
Um movimento para quem quer um maior equilíbrio entre o seu negócio e a sua vida pessoal

Como nasceu o Slow Business (e o que significa)

O termo Slow Movement nasceu em Itália, quando Carlo Petrini protestou contra a abertura de uma loja de fast food em 1986, na Piazza di Spagna. E assim nasceu o termo Slow Food, um movimento que defendia a gastronomia tradicional, o respeito pelo ciclo biológico dos alimentos e o tempo de refeição sem pressas. Uma forma mais justa e equilibrada para todos os envolvidos.

Foi apenas uma questão de tempo até o conceito se expandir a outras áreas como o slow travelslow cities, slow school, slow fashion, slow work e, claro, o Slow Business.

Este movimento não defende fazer tudo a passo de caracol. Significa viver melhor, neste frenético mundo moderno, encontrando um equilíbrio entre o rápido e o lento.

E, por isso, podemos resumir o conceito Slow em uma única palavra: EQUILÍBRIO.

Assim sendo, Slow Business, é um movimento focado em quem tem um negócio e ele representa um maior equilíbrio entre o negócio e a vida pessoal.

Em termos de analogias, o Slow Business está muito alinhado com:

  • A corrente do Minimalismo, mas aplicado aos negócios (identificar o que é essencial no negócio e eliminar o resto)
  • A filosofia do Essencialismo (fazer menos mas melhor, distinguindo os poucos vitais dos muitos triviais)
  • A prática do Mindfulness  na gestão do dia a dia do negócio (prática de focar a nossa atenção, nas tarefas do presente, eliminando o multitasking)

Os negócios que seguem este movimento

Os negócios que adotam o Slow Business têm uma abordagem mais consciente e sustentável, pois não se focam no crescimento rápido e no lucro a curto prazo. Por outro lado, focam-se no longo prazo, na ética e responsabilidade social. O propósito é construir um legado e um futuro melhor para as gerações futuras. Os empreendedores que vivem este movimento são altruístas, têm respeito e plena noção do impacto que o negócio terá em todos os envolvidos — sejam eles pessoas, sociedade ou até o nosso querido planeta.

Palavras como paciência, respeito e cooperação são alguns dos valores deste movimento.

Slow Business não é lentidão, mas decisão

Decidir o que vais eliminar no teu negócio, em vez de pensares no que vais acrescentar (ainda mais) na tua agenda já preenchida. E quando eliminas tarefas ou projetos que não são necessários, ficas com mais tempo para aquilo que queres. Seja passar mais tempo com a tua família, praticar mais exercício ou até aprender mandarim.

tecla de um teclado com a reciclagem
Quais os desperdícios a eliminar, que te tiram tempo e energia?

Por isso, Slow Business não se trata de ser lento ou rápido. Trata-se da velocidade certa. Num momento, vais ter de acelerar e colocar aquele curso online disponível e, noutro, vais investir tempo a ler, fazer formações, refletir, analisar, planear, ouvir podcasts e a aproveitar melhor a vida. O conceito de mini-reformas ao longo do ano e da vida agrada-me imenso. Sei lá eu como vou estar nos meus 65 anos. Nessa altura, posso nem estar cá. Posso apenas querer estar sossegada com uma mantinha nas pernas. E aquele cruzeiro de sonho que estive a adiar, ficou por fazer.

Por isso, é que gosto tanto de recordar as sábias palavras de José Saramago: Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”. Adoro!

Esta frase tem tanto de simples como de poderosa. De facto não precisamos de ter pressa (intensidade), mas não devemos perder tempo (o foco deve estar nos pequenos passos).

Slow Business: que movimento é este?

Antes de aprofundar este conceito, pergunto-te: ainda te lembras do motivo pelo qual criaste o teu negócio?

Para uns segundos e pensa sobre isso. Será que foi para:

  • Teres liberdade financeira?
  • Contribuíres para um mundo melhor?
  • Realização pessoal de criar algo que faça a diferença?
  • Deixares de aturar a tua chefia?
  • Teres mais liberdade para criares as tuas regras e teres mais tempo para ti?

Independentemente da tua resposta, todas são válidas. No meu caso foi liberdade! Liberdade para definir as minhas regras e fazer o que bem me apetecia. Liberdade para trabalhar as horas que quisesse e assim ter mais tempo para a minha família. Mais tempo (também) para mim. Basta de me colocar na última prioridade da minha vida!

E o que acontece na maior parte dos casos? Sentes tanto entusiasmo em criar algo teu, que trabalhas o dobro do que trabalhavas antes. E com isto vais além dos teus limites e entras em burnout.

fosforos queimados a simular um burnout de uma pessoa
O excesso de trabalho, leva ao esgotamento físico e mental (burnout).

“Mas, Ângela, ter um negócio de sucesso requer muito esforço, “sangue” e suor” — dizes tu.

“Será?” — pergunto eu.

Será que precisas (mesmo) de te “matar” a trabalhar, para conseguires ter um negócio com sucesso e um sentimento de seres bem-sucedido? E como é que o Slow Business entra aqui?

Negócio de Sucesso e Vida de Sucesso. Serão compatíveis?

A verdade é que ter sucesso no negócio é diferente de te sentires bem-sucedido.

O que muitas vezes acontece, é que os empreendedores até têm sucesso no seu negócio (ele cresce em vendas e clientes), mas não se sentem bem-sucedidos. Existe um vazio estranho, como se algo faltasse.

Será que no meio deste intenso trabalho, ficou algo importante por fazer?

  • Alguma chamada à mãe, para que não se sinta tão sozinha?
  • Algum jogo de futebol do filho por ver?
  • Alguma conversa profunda com um amigo, interrompida por uma chamada de trabalho?
  • Várias noites por dormir para terminar aquele projeto?
  • Alguma brincadeira negada ou resposta torta ao filho, por causa do cansaço?

 

Desculpa estar a tocar nestas dores, mas precisamos mesmo de falar sobre isto. Sobre a forma como este mundo está a evoluir. Esta cultura de comparação, impaciência e competição em vez de respeito, tolerância e cooperação.

E agora vê lá exemplos extremos, muito maus…

  • Fast Ioga? (nem vou comentar);
  • Histórias de embalar de 1 minuto? (para por os miúdos a dormir o mais rápido possível e assim continuar a trabalhar);
  • Funerária em modelo drive-thru? (exato, vais a um funeral de carro, baixas o vidro para te despedires da pessoa e segues viagem. Tão rápido quanto isto).

 

Ainda fico incrédula com estes maus exemplos e por isso é que podes contar comigo caso também aches que não devemos chegar a estas situações extremas — a esta cultura que nos leva a dar prioridade àquilo que é trivial e deixarmos para segundo plano aquilo que é essencial.

Relacionaste-te com algo do que leste? Então, quero que conheças o meu exemplo.

Como o Slow Business mudou a vida de uma viciada no trabalho…

Eu não sou nenhuma santa. Acredita que te percebo bem, sobretudo se estás num ritmo desenfreado e estás a adorar toda essa adrenalina.

foto de perfil de angela silva a segurar post its, que significam trabalhar menos e viver mais

Eu também já fui uma viciada no trabalho, antes de ser empreendedora. Sim, passei de workaholic a um vida mais plena mais plena e equilibrada (se quiseres conhecer melhor a minha história e as chapadas de luva branca que a vida me deu, clica aqui).

Trabalhei em cargos de liderança, dei milhares de horas de formação e geri projetos de melhoria contínua na Bosch e Sonae, durante mais de uma década.

A minha natureza desafiadora e orientada para resultados deu frutos. Fui recompensada. Subi na carreira e ganhei mais dinheiro. Mas não era suficiente. Continuava a querer TER mais, chegar ao topo da carreira e ter sucesso (sem saber muito bem o que isto significava). Chegava a trabalhar 14h por dia, sábados e até domingos. E confesso-te… adorava esta adrenalina de comunicar com os outros, gerir tantas pessoas e projetos ao mesmo tempo.

Até que fui forçada a parar por ter uma gravidez de risco (tive 2 abortos antes). E foi aqui que percebi que não queria mais TER mais. Queria, sim, ESTAR mais. Estar mais presente para a minha família. Queria ter mais tempo para mim e cumprir o meu sonho de criança de praticar uma arte marcial. E assim, consegui conhecer-me (ainda melhor) e descobrir que tipo de empreendedora era. Quais eram afinal as minhas limitações e como podia aproveitar (ainda melhor) os meus “super poderes” para Trabalhar Menos e Viver Mais?

E tu? Sabes quais são os teus super poderes como empreendedor e as tuas fragilidades? Se tiveres curiosidade, espreita aqui.o eterno aprendiz e os seus super poderesSim, foi aqui que o Slow Business e o Slow Living entraram na minha vida.

  • Foi aqui que consegui cumprir o sonho de ler um livro na Natureza. Tão simples, certo?;
  • Foi aqui que descobri o poder do ioga e da meditação no meu bem-estar;
  • Foi aqui que descobri porque é que vim ao mundo (para o tornar mais equilibrado);
  • Foi aqui que me despedi e decidi criar a IQUALL, que vai contribuir para um Impacto (I) Igual (EQUAL) para Todos (ALL);
  • E foi aqui que o Slow Business se tornou o pilar da minha marca, para ajudar os empreendedores a ter um equilíbrio entre o seu negócio e a sua vida pessoal, Trabalhando Menos e Vivendo Mais.

 

logotipo da marca IQUALL

 

Mas não quero que acredites apenas nas minhas palavras. Segundo a ciência e a lei de rendimento decrescente, quanto mais trabalhamos piores resultados temos.

Por exemplo, vamos supor que escreves, e que em 2 horas de trabalho conseguiste escrever e editar 2 páginas. Se aumentares o teu tempo de escrita para 4 horas, no final não terás 4 páginas escritas e editadas. Estás à vontade para testar e comprovar esta lei do rendimento decrescente por ti próprio.

E, com isto, repito aquilo que já te disse: “Estás a trabalhar mais do que precisas”.

… e Como é que o Slow Business pode melhorar a tua vida

E é por isto que o Slow Business se pode tornar em algo tão importante na tua vida. Porque se trata de dar pequenos passos para conseguires SER e FAZER melhor na tua vida. Para te ajudar a vivê-la com mais qualidade. Para conseguires Trabalhar Menos e Viveres Mais.

E se olharmos para os dados, mais crucial se torna este equilíbrio:

  • 3 em cada 10 portugueses sofre risco de entrar em burnout;
  • Em 8h de trabalho somos produtivos durante 2h53min (investigação por Melanie Curtin, 21 julho 2016)
  • Apenas 57% das empresas portuguesas sobrevive até aos 2 anos;
  • O perigo de esgotamento sobe 2,5 vezes quando se trabalha mais de 40h semanais (estudo realizado pela Universidade de Lisboa por P. Afonso, julho de 2017);
  • O problema é tão grave no Japão, que até têm uma palavra que significa “morte por excesso de trabalho“: karoshi.

 

Tudo isto é demasiado triste e preocupante.

Por vezes, confesso-te, sinto-me completamente impotente e revoltada. Temos (mesmo) de ser mais ágeis a ajudar o outro! Eu sou apenas mais uma, mas darei o meu contributo. Um passo de cada vez. Afinal de contas, também eu já fui uma workaholic e agora trabalho cerca de 4h por dia. E não te espantes… Tenho ainda melhores resultados do que antes.

E por isso, é que te trago as boas notícias.

A ciência mostra-nos, que o pico máximo de produtividade acontece quando trabalhamos 20h por semana (pesquisa realizada pelo Instituto de Illinois em 1950 e sustentada pela pesquisa de Jonh Pencavel na Universidade de Stanford em 2014 e 2016). Exatamente, quando apenas trabalhamos 4 horas por dia. E não te esqueças da lei de rendimento decrescente que já te falei: quanto mais trabalhas piores resultados tens.

Felizmente, cada vez mais empreendedores estão à procura de uma forma diferente de viver a sua vida. Já não interessa apenas o dinheiro. Já não interessa apenas o lucro pelo lucro. Querem usufruir e retirar benefícios do trabalho. Querem viajar mais, tirar aquele curso, experimentar aquela nova modalidade, ter experiências gastronómicas, percorrer a nacional 2 de moto…

Querem, no fundo, trabalhar para viver e não viver para trabalhar.

Acredito que, no leito da morte ninguém vai dizer “aiii, arrependo-me de não ter trabalhado mais”. Dirão e terão outros arrependimentos que eu vou ajudar a evitar, com o suporte do Slow Business.

Abdicar da vida pessoal? Não, não precisas, e eu digo-te porquê

A verdade é que, depois de mais de uma década a aplicar as metodologias japonesas Kaizen (Kai = mudar; Zen = melhor) e a metodologia DISC (4 perfis comportamentais), consigo dizer-te que não precisas de abdicar da tua vida pessoal para teres um negócio que evolui ao longo do tempo.

simbolo japonês com o significado kaizen, que significa mudar para melhoros eternos aprendizes com os seus quatro perfis comportamentais

Se calhar parece impossível mas é mais simples do que parece.

Ao longo destes anos, tive contacto com muitas pessoas e equipas que trabalham mais do que precisam. Parecem aquecedores! Só trabalham para aquecer. Estão tão preocupados em ser eficientes, que se esquecem de questionar se estão a ser eficazes. Afinal de contas, de que vale seres eficiente a fazer algo, que nem deveria estar a ser feito?

Trabalhar Mais, não é sinónimo de Mais Resultados

E para não ficarmos apenas na teoria, vamos ver o exemplo de um restaurante com uma ementa que serve desde carne, peixe, massas, pizzas e pratos vegetarianos. São páginas e páginas de pratos diferentes.

— Como te sentes, como cliente, com esta ementa? Consegues decidir facilmente?

Provavelmente, não. Estás apenas confuso e indeciso sobre o que escolher. Afinal de contas o que será a especialidade da casa?

— E como é que achas que se sente o empreendedor? Como será o dia a dia dele e da sua equipa?

Provavelmente muito complexo. Ele anda assoberbado para garantir que encomenda todos os produtos necessários para aquela ementa enorme. Depois, é preciso descarregar e arrumar tudo nos seus devidos sítios. Ahhh e não se pode esquecer que os produtos com menor prazo de validade têm de ser consumidos primeiro. E depois, quando o restaurante abre é preciso garantir que o tempo de serviço de todos os pedidos e a qualidade de cada prato é assegurada.

Ufa, já estou cansada só de pensar no dia a dia deste empreendedor. Este é um bom exemplo de um empreendedor que luta para ser eficiente, mas que pode não estar a ser eficaz e a garantir o mais importante: boa comida em cada uma das mesas!

Mas existe outra forma. Existem restaurantes onde toda a ementa está em uma simples página. Ou até são conhecidos por apenas fazerem um prato e com isto fazem filas de espera. Nestes restaurantes, todo o processo de gestão é muito mais simples.

E assim conquistam mais clientes.
A fazer menos tarefas.
A cortar nos desperdícios.
Com menos esforço.

A ter mais impacto com menos esforço.

Por isso, e em resumo, existem 5 pontos que quero realçar sobre o Slow Business. Aquilo que ele não é e aquilo que ele é.

Slow Business NÃO É:

  • Quantidade: acrescentar para ter mais (trabalho);
  • Fazeres “mais rápido e com menos recursos” o que fazes (eficiência);
  • Fazeres mudanças focado em melhorias radicais e intensas (exemplo da “dieta mágica de verão”, que não funciona);
  • Perspectiva de curto prazo com foco em resultados imediatos (lucro pelo lucro);
  • Estar ocupado e ter longas jornadas de trabalho (não trabalhes para aquecer).

Slow Business É:

  • Qualidade: retirar para ter mais (vida);
  • Questionares o “que” fazes (eficácia);
  • Mudanças focadas em pequenos passos diários (ler 1 página por dia);
  • Perspetiva de longo prazo com foco em resultados acumulativos (construção de um legado);
  • Ser eficaz e ter curtas jornadas de trabalho (foco no essencial);

 

Felizmente, estamos cada vez mais em alerta para os dados que surgem de pessoas que entram em burnout e queremos evitar este caminho. Com a pandemia passamos a ter como prioridade, uma melhor qualidade de vida. E ainda bem que assim é.

A semana de 4 dias de trabalho, inspirada no movimento 4 Day Week Global, é também um tema quente, e já está a ser testada e implementada em vários países com resultados positivos impressionantes. Por isso, os negócios que proporcionarem este equilíbrio às suas pessoas conseguirão ter uma equipa mais motivada e estável. E com isto, conseguem mais impacto com menos esforço, do que outros.percentagem de setenta e oito por cento é o numeor de pessoas que se sentem mais felizes com a semana de quatro dias de trabalho por semana

E é desta forma que o Slow Business ganha uma relevância ainda maior no futuro próximo. Ele vai ajudar-te a ter o tão desejado equilíbrio entre o teu negócio e a tua vida e quem sabe, irás também ser um pioneiro e proporcionar a semana de 4 dias à tua equipa. Afinal de contas quem dá, recebe.

Sim, tu és muito mais do que o fundador do teu negócio.
Sim, tu mereces saborear (ainda) melhor esta vida.
Sim, tu vais conseguir Trabalhar Menos e Viver Mais.

Caramba, a vida é muito mais do que trabalho!

Eu e o Slow Business vamos ajudar-te a passar de empreendedor assoberbado para empreendedor com vida própria. Um passo de cada vez.

Espero que este artigo tenha ajudado a clarificar o que é o Slow Business e de que forma é que ele te pode ajudar como empreendedor.

E no final, deixo-te um link… MAS… Respeita a tua intuição e o teu tempo. Não avances, nem compres nada se tiveres dúvidas (podes, por exemplo, ir ouvindo o meu podcast).

Não há pressas, ok? Eu estarei sempre por aqui.

Como tua mentora de Slow Business, tenho sempre as portas abertas (não fosse eu uma pessoa de Braga!)

Descobre o 1.º passo para Trabalhares Menos e Viveres Mais.

Se tiveres alguma questão ou quiseres apenas desabafar (dizem que faz bem à alma), podes sempre enviar-me um email.

Até breve, eterno aprendiz!

Ângela Silva – Mentora de Slow Business

Partilha este artigo: